quinta-feira, 25 de julho de 2013

Sereias

Na Mitologia Grega, são seres metade mulher e metade peixe (ou pássaro, segundo alguns escritores antigos) capazes de atrair e encantar qualquer um que ouvisse o seu canto.
sereiasSeu número variava. Viviam em uma ilha do Mediterrâneo, em algum lugar do Mar Tirreno, cercada de rochas e recifes ou nos rochedos entre a ilha de Capri e a costa da Itália.
A sedução provocada pelas sereias era através do canto. Os marinheiros que eram atraídos pelo seu canto e se aproximavam o bastante para ouvir seu belíssimo som, descuidavam-se e naufragavam.
Em geral são consideradas filhas do deus rio Aqueloo e da musa Melpômene ou de Terpsícore. Homero afirmou que elas podiam prever o futuro, o que condiz com divindades nascidas de Gaia.
Elas participam da lenda de Odisseu e dos Argonautas, em ambos os casos eles resistiram ao seu canto. Os argonautas, por causa da música de Orfeu, e Odisseu por causa do conselho recebido de ser amarrado ao mastro e ordenar à tripulação tapar os ouvidos com cera para não escutarem o canto das sereias.
As mais extensas referências a elas são as da Odisséia, as da Argonáutica, de Apolônio de Rodes. A mais antiga é a da Odisséia.
Há muitos mitos na Grécia Antiga sobre sereias, alguns dizem que elas seriam mulheres que ofenderam a Deusa Afrodite (deusa da beleza e do amor) e como castigo foram viver em um ilha isolada. Em outros conta-se que elas eram ex-companheiras de Perséfone, filha de Zeus e Deméter, que foi raptada por Hades, Deus dos Infernos. Segundo a lenda, as sereias devem sua aparência a Deméter, que as castigou por terem sido negligentes ao cuidarem de sua filha
As sereias eram representadas como grandes pássaros com cabeça e busto de mulher. Podemos encontrar sua figura presente em frisos, monumentos fúnebres, vasos da arte grega, estatuetas, jóias e outras obras.
As sereias representam na cultura contemporânea o sexo e a sensualidade.
Em nossos dias, utiliza-se ainda a expressão ”canto da sereia” que designa algo que tem grande poder de atração em que as pessoas caem sem resistência.
Na literatura moderna, as sereias inspiraram muito poemas e numerosas obras, como O Silêncio das Sereias, de Kafka (1917), A história da sereia, de E.M. Forster (1947), As sereias de Titã, de Kurt Vonnegut (1959), entre muitas outras.

Cerveja

Considerada a bebida alcoólica mais consumida no mundo, e a terceira entre todas as bebidas (atrás apenas da água e do chá), a cerveja já era conhecida por volta de 9500 a.C., ou seja, a bebida acompanha o ser humano praticamente desde os seus primeiros esforços em constituir comunidades organizadas e civilizadas.
É quase consenso entre os pesquisadores dedicados ao assunto que a cerveja foi criada por acaso. Os primeiros agricultores cultivavam cevada (a matéria-prima da cerveja) habitualmente, fazendo parte da dieta comum destes primeiros seres humanos sedentários. Muito provavelmente um vaso cheio do cereal foi deixado para entrar em contato com a chuva, e, após, duas infiltrações de água em um desses vasos, o processo de fermentação ocorreu de modo bastante rudimentar, mas o suficiente, para que, o descobridor deste vaso com cevada molhada, ao provar daquele produto, tivesse ânimo bastante para provar mais daquela mistura, e pouco depois, continuar a repetir o processo, dessa vez propositalmente, para o consumo da comunidade.
Logo, o consumo de cerveja tornou-se habitual entre os povos da antiguidade, com várias referências sobre a bebida em vestígios deixados pela civilização do Egito Antigo. Lá, o consumo da bebida era habitual e feito por todos os indivíduos, até crianças (importante lembrar que a cerveja da época tinha baixo teor alcoólico, de cerca de 3%) e muitas vezes os trabalhadores recrutados para executar as obras designadas pelos faraós recebiam cântaros de cerveja em pagamento pelo seu serviço.
Com o gradual contato da Europa com o Egito, a bebida passa a ser popular entre os vários povos do continente, tendo já uma variedade de receitas para sua composição. Na Idade Média, os mosteiros, como um modo de arrecadar fundos, tornam-se produtores das melhores cervejas à época, vendendo seu produto às cidades e oferecendo-o a viajantes que passassem pelos mosteiros. Aliás, as marcas mais antigas de cerveja são aquelas originárias da produção monástica.
Ao surgir a Revolução Industrial, e o comércio cada vez mais intenso, surge o problema de como evitar que a cerveja se estrague, caso não consumida no tempo apropriado. Apesar de ter seu processo de pasteurização relacionado popularmente ao leite, o francês Louis Pasteur resolverá o problema, garantindo que a cerveja seja produzida em larga escala.
Com efeito, as cervejas produzidas em grandes fábricas com máquinas especiais vão substituindo os cervejeiros artesanais, dando as características modernas que a bebida possui. É exatamente com o intuito de se produzir cerveja que as primeiras máquinas automáticas e a organização da linha de produção foi criada pela primeira vez.
De qualquer modo, apesar de toda a tecnologia, os ingredientes fundamentais de uma das mais populares bebidas do mundo continuam a ser dois, bastante simples: a água e a cevada.

OVNI

OVNI é uma sigla correspondente a Objeto Voador Não Identificado, que por sua vez é uma transposição de outra sigla, surgida anteriormente em inglês, UFO (Unidentified Flying Object). Tal sigla com o tempo se transformou em um termo próprio, utilizada como palavra genérica para se referir a qualquer corpo que se deslocasse no céu e não pudesse ser definido, com luzes e objetos desconhecidos. Rapidamente, “OVNI” (ou mesmo UFO) se tornou sinônimo de espaçonave alienígena. Os indivíduos dedicados ao estudo de tais aparições, pesquisadores ou meros entusiastas amadores são denominados “ufólogos“.
A origem do termo em língua inglesa remota a meados do século XX, e é creditada a membros da Força Aérea dos Estados Unidos, que teriam cunhado a sigla em meio à polêmica dos incidentes acontecidos em Roswell, cidade do estado do Novo México, onde uma espaçonave alienígena teria caído em 1947. Apesar de, na maioria das vezes, os supostos OVNIs revelarem-se algo conhecido, como por exemplo um balão meteorológico ou luzes de um avião, cerca 5 a 10% das aparições permanecem sem uma explicação científica. Além das aparições, acumulam-se através dos anos os casos de supostas abduções, onde indivíduos teriam sido sequestrados para a realização de experiências das mais diversas com seus organismos. Outras formas mais discretas de manifestações dos alienígenas seriam os padrões estranhos surgidos em plantações, vegetação queimada ou aplainada, cordões parecidos com teias de aranha que pendem de postes telefônicos e árvores e que se desintegram ao toque, além da mutilação de animais, encontrados sem sangue, sem vísceras e com nenhuma indicação aparente do autor dos cortes.
A certeza com relação à matéria é que a questão gera muita polêmica, contrapondo aqueles que acreditam na presença dos OVNIs e aqueles que dizem que precisam de mais provas científicas.
Inicialmente, o próprio governo norte-americano demonstrou muito interesse na pesquisa sistemática de OVNIs, sendo a força aérea do país a primeira a se dedicar ao tema, em 1948, com um programa chamado Project Sign. Posteriormente, o nome do programa é modificado para Project Blue Book. Entre 1948 e 1969 o governo investigou mais de doze mil aparições de OVNIs, sendo que 11.917 tinham uma explicação alternativa, e representavam visões equivocadas de balões meteorológicos e satélites ou ainda fenômenos climáticos como relâmpagos e reflexos, simples ocorrências astronômicas, ou mesmo farsas. Os 701 casos restantes não tiveram uma resposta satisfatória do ponto de vista científico. O projeto Blue Book foi encerrado em 1969, alegadamente por falta de provas conclusivas. As conclusões finais dos estudos foram:
  • nenhum OVNI descrito, investigado e avaliado deu qualquer indicação de ameaça à segurança nacional;
  • não há provas de que as aparições classificadas de “não identificadas” representem avanços ou princípios tecnológicos além do limite dos conhecimentos científicos atuais;
  • não há prova indicativa de que as aparições “não identificadas” constituam veículos extraterrestres;

Terias Evolucionistas

Lamarckismo
Jean-Baptiste Lamarck, contrariando a teoria fixista da época, defendeu a teoria de que as características das espécies mudavam com o tempo. Em sua teoria, os órgãos que eram utilizados desenvolviam, enquanto os que não eram, atrofiavam. Esta é a Lei do uso e desuso dos órgãos.
Porém esse raciocínio está incorreto. Vejamos um exemplo nos dias atuais: Um rapaz muito magro, de família magra e esposa com mesmo biotipo começa malhar muito, tomar suplemento alimentar e fica muito musculoso. Seu filho então nasce musculoso também. Este raciocínio foi chamado por Lamarck de Lei da herança dos caracteres adquiridos.
Darwinismo
Charles Darwin, em sua viagem pelas Ilhas Galápagos, estudou o comportamento de algumas espécies durante gerações. Observou que algumas espécies evoluíam de outras e que os animais mais preparados para enfrentar condições adversas de temperatura, etc. sobreviviam e conseguiam passar suas características para os descendentes.
Observou também que isso se assemelha com a seleção artificial que seres humanos fazem com raças de cachorros, cruzando os mais bonitos, mais fortes e mais saudáveis para produzirem filhotes mais bonitos.
Esse estudo, onde os mais aptos sobreviviam e passavam seus genes para os descendentes foi chamado de Lei da Seleção Natural.
A seleção natural não é causada pelo sucesso reprodutivo do mais apto, a seleção é sobrevivência e reprodução diferenciais. Ou seja, o sucesso reprodutivo é daquele que conseguiu sobreviver e deixou o maior número de descendentes viáveis. O sucesso reprodutivo depende da sobrevivência, e a prole também precisa sobreviver e deixar descendentes. Quanto mais cedo um indivíduo morre, menos descendentes ele deixa.
Neodarwinismo
Nesta teoria, e evolução é o resultado de um conjunto de fatores, que atuam na composição de uma população:
- Mutação
- Fluxo Gênico
- Seleção Natural
- Deriva Genética
Mutação
É qualquer modificação na característica de uma espécie. As mutações podem ocorrer nas células somáticas e nas células germinativas, e esta pode ser passada para os descendentes. A mutação aumenta a variabilidade genética de uma população.
Fluxo Gênico
Os alelos podem ser introduzidos em uma população através dos indivíduos migrantes, o que tende a aumentar a variabilidade genética da população.
Seleção Natural
Existem três tipos de seleção:
Estabilizadora ou normatizadora: Seleção na qual os indivíduos com genótipo para características extremas são eliminados da população. Por exemplo indivíduos muito grandes e indivíduos muito pequenos.
Direcional: Quando uma característica é favorecida, em detrimento de outra, ou seja, um tipo de fenótipo, à direita ou à esquerda da média é favorecido.
Disruptiva: Quando os fenótipos à esquerda e à direta da média são favorecidos, formando grupos distintos.
Deriva Genética
Quando uma população é muito pequena, o efeito da deriva genética é muito grande. A tendência da deriva genética é diminuir a variação dos genótipos, podendo até excluir um gene da população

Budismo

Budismo é religião e também filosofia de vida, e tem como sustentação as mensagens legadas por Siddhartha Gautama, também conhecido como Sakyamuni – sábio do clã dos Sakya -, o Buda retratado pela História, que existiu entre 563 e 483 a.C. no Nepal. Buda não desejava converter ninguém, mas sim iluminar as pessoas com seus ensinamentos, frutos de sua própria experiência. Nesta religião conhecimento, sabedoria e intelecto têm um grande destaque e seus seguidores adquirem, com a prática, a tão sonhada paz interior.
Em 2.500 anos o Budismo se espalhou pela Índia, Ásia, Ásia Central, Tibete, Sri Lanka, Sudeste Asiático, bem como a China, Myanmar, Coréia, Vietnã e Japão. Atualmente esta filosofia é encontrada em qualquer parte do Planeta. Suas lições principais são não praticar o mal, cultivar o bem e a própria mente, visando atingir o Nirvana, a realidade superior que todos almejam alcançar, no qual a pessoa obtém o fim do ciclo de sofrimento, ou seja, o samsara. Ele é atingido através da prática da compaixão e da generosidade, por meio do desapego e da destruição do carma negativo; representa um estado de profunda iluminação, após o qual não é mais necessário renascer. O Nirvana não é um lugar geográfico, mas um modo de ser superior a tudo, no qual se tem acesso à felicidade completa e à liberdade da alma.
A moral budista é fundada na conservação vital e no comportamento comedido. Para tocar estas metas, é preciso adestrar a mente e colocar em evidência a disciplina moral – sila -, a concentração meditativa – samadhi – e a sabedoria – prajña. O Budismo não cultua um ser concebido como Deus, da forma como as outras religiões o fazem, não lhe concede poderes de criação, salvação ou julgamento, embora admita a existência de entidades extranaturais. O budista precisa entender as Quatro Nobres Verdades, que revelam a sobrevivência de uma certa carência de satisfação – Dukkha -, comum no homem, mas que pode ser sobrepujada pela prática do Nobre Caminho Óctuplo. Há outros conceitos muito importantes no Budismo, como o que praticamente resume a visão desta filosofia – as três marcas da existência. São elas a insatisfação – Dukkha -, a impermanência – Anicca – e a falta de um ‘eu’ autônomo – Anatta..
O Buda nasceu no Nepal, na forma de um príncipe dotado de grande fortuna. Seu nome era Sidarta. Quatro visões mudaram sua vida, quando ele tinha 29 anos – o envelhecimento dando origem ao sofrimento, as enfermidades e a morte, revelando a face implacável da vida e os tormentos vivenciados pelo homem; um eremita com o rosto sereno, imagem que lhe aponta o caminho para a paz. Neste momento ele percebe a fugacidade dos prazeres materiais, abandona seus familiares e todas as suas posses e sai à procura da verdade e da paz permanente. Esta decisão revela o nível de sua compaixão pelo outro, pois ele próprio nunca vivenciara a dor Após seis anos de solidão e isolamento, vivendo como um eremita, ele finalmente percebe que só a prática do ‘Caminho do Meio’ impediria a autoflagelação, que nada mais faz além de debilitar a inteligência, e a autocondescendência, que atrasa os avanços morais.
Um dia, sob uma árvore, em uma noite banhada pela lua cheia, aos 35 anos, ele sente pulsar dentro de si uma imensa sabedoria, alcançando finalmente a compreensão da essência universal e uma visão íntima da jornada humana. Os budistas se referem a esse processo como um ato de iluminação. Ele se torna então Buda, o iluminado, o desperto, não um deus, mas um homem que conquistou suas próprias luzes. A partir de então, ele caminhou ao lado de seus discípulos por todo o país, legando às pessoas seus ensinamentos, que nasceram da sua experiência pessoal. Ele assim agiu por mais de quarenta e cinco anos, até atingir a morte, aos oitenta anos. Assim como Jesus, ele não só pregava, mas também exemplificava suas mensagens.
Uma das primeiras ordens de monges do planeta foi fundada pelo próprio Buda. Ele transmitia aos seus seguidores ensinamentos que condiziam com os dons de cada um para o aprimoramento espiritual. O fundador do Budismo nunca criou dogmas nem impôs aos seus discípulos uma fé cega. Ele permitia que cada um tivesse suas experiências pessoais, apenas ensinando o caminho, mas deixando a escolha nas mãos de seus aprendizes – “venha e experimente você mesmo”. Depois da sua morte, realizou-se o Primeiro Concílio Budista, que congregou neste momento 500 membros, então prontos para organizar os ensinamentos budistas, conhecidos como Dharma. Os discursos de Buda são denominados Sutras. No Segundo Concílio, reunido em Vaishali, séculos depois do falecimento de Buda, instituíram-se as duas importantes correntes conhecidas atualmente – a dos Theravadins, que se pautam pelo Cânone Páli, e os Mahayanistas, que adotam os sutras publicados em sânscrito.
Da Índia à China, o budismo viajou por meio de dois missionários budistas, que o introduziram na corte do Imperador Ming, em 68 d.C. Os textos sagrados foram traduzido para a língua chinesa e, muitos anos depois, durante a Dinastia Tang, um monge chinês fez o caminho inverso, indo até a Índia, lá pesquisando e organizando sutras budistas. Após dezessete anos, ele voltou para a China com grandes tomos de textos budistas, dedicando-se a partir deste momento a vertê-los para o chinês. Assim, o budismo logo estava preparado para se disseminar por todo o continente asiático. Hoje o Budismo surpreendentemente está morto na Índia, sobrevivendo em países como a China e o Japão, e ganhando cada vez mais fôlego no Ocidente.

Criacionismo

Esta teoria nos lembra da ancestral polêmica gerada pela discussão entre Ciência, Filosofia e Religião, sobre as origens do Universo e da própria Humanidade. Ela procura dar sua versão sobre esta questão, do ponto de vista religioso. Assim, ela sustenta que todos os seres vivos existentes foram criados por um ou mais entes inteligentes. Esta é a hipótese de maior recepção em todo o planeta, elaborada em oposição à teoria evolucionista, fruto de pesquisas científicas.
Não há, porém, uma única teoria criacionista, mas várias, conforme a religião e o livro sagrado que se adota. Segundo a mitologia grega, o homem seria produto dos trabalhos de Epimeteu, que teria gerado o Homem repleto de imperfeições, sem vitalidade, a partir de um modelo de barro. Compassivo, seu irmão Prometeu, com o sacrifício próprio, roubou o fogo dos deuses para trazer à Humanidade a vida tão desejada.
O Cristianismo tem sua própria teoria explicativa, narrada na Bíblia, seu livro sagrado. Segundo esta religião, o homem foi criado por Deus, logo após a gênese dos céus e da terra. Aqui também a Humanidade foi modelada no barro, mas nesta versão ela ganha a vida através do sopro divino, exalado em suas narinas. De acordo com as crenças abordadas, variam as argumentações, mas muitas delas apresentam várias semelhanças. O Gênesis, primeiro livro do Antigo Testamento, por exemplo, narra a origem do mundo e do Homem com metáforas e símbolos muito parecidos com os das narrativas mesopotâmicas.
Apesar do Criacionismo ser uma teoria essencialmente religiosa, recentemente ela tem adquirido contornos mais filosóficos, com discussões sobre a independência da matéria imortal, a série de emanações do Ser Divino e a criação.
As explicações sobre a existência humana se iniciam com os mitos, que procuram justificar, através da imaginação, a vida, a história humana, tudo que ocorre á nossa volta e não podemos compreender. Pesquisadores do século XIX acreditavam que a crença em uma entidade divina superior, que criou tudo que existe, era uma conquista do homem em uma fase cultural mais elevada, mas recentemente descobriu-se que povos africanos primitivos, bem como das ilhas do norte do Japão, América, Austrália central e em várias outras partes do mundo, já cultivavam essa mesma fé.
Desconhece-se a natureza dessa entidade, mas geralmente algumas religiões adotam uma visão antropomórfica deste ser – imaginam o Criador à imagem e semelhança do Homem, não só fisicamente, mas também emocionalmente. Geralmente, porém, esta criação se dá através da voz ou do pensamento deste ente. As narrativas, embora diferentes de uma cultura para outra, apresentam sempre traços em comum.
As idéias criacionistas, de modo geral, estendem a interferência divina além do ato criador. Deus, segundo a filosofia judaico-cristã, intervém diretamente no plano da matéria, uma vez que provoca, por exemplo, o dilúvio, assim como inspira Noé a construir sua arca e a conduzir nela diversos pares de animais, que povoarão posteriormente o mundo novo.
Atualmente o Criacionismo está mais conectado à crença do protestantismo norte-americano. Neste país, vários esforços têm sido realizados para introduzir nas aulas de Ciências a teoria criacionista, embora suas referências explícitas ainda sejam inconstitucionais. Seus adeptos tentam sutilmente revestir essas teses sob o título de “análise crítica da evolução”, para burlar a Constituição. Outras religiões aceitam algumas idéias de cunho mais científico, como os seis dias relativos à duração do ato criador, interpretados como seis eras geológicas, enquanto os considerados fundamentalistas abominam essa concepção.

Revolta dos Perdidos

Revolta dos Perdidos foi um conflito que se estendeu entre o final da década de 1970 e o início da década de 1980.
No final da década de 1960, formou-se um movimento guerrilheiro na região amazônica brasileira seguindo o traçado do Rio Araguaia. O movimento foi criado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), uma dissidência armada do Partido Comunista Brasileiro (PCB), que queria promover uma revolução socialista no Brasil iniciada no campo. Seguindo os exemplos ocorridos na China e em Cuba, os militantes da revolução estavam dispostos a combater as Forças Armadas brasileiras pelo ideal defendido. O confronto tornou-se direto em 1972, colocando em choque os 80 militantes da revolução e o exército nacional. O evento ficou conhecido como Guerrilha do Araguaia e terminou com a vitória das forças federais, restando menos de 20 revolucionários vivos. Entre os mortos, muitos ainda são considerados desaparecidos políticos.
Alguns poucos anos mais tarde outro levante armado ocorreu. Organizado de modo silencioso, militantes se reuniram na área municipal de Piçarra do Pará, mesma região onde, até 1974, travou-se a Guerrilha do Araguaia. O novo movimento foi uma continuação do primeiro. Os moradores apoiaram o movimento organizado pelo PCdoB e contaram com a colaboração de grileiros e posseiros locais e promover uma revolta contra o Incra. Insatisfeitos com o trabalho de remarcação de lotes, eles marcharam até o acampamento dos trabalhadores do Incra para atacar pela manhã, mas dois traidores do movimento informaram a polícia, que logo se deslocou para o local e impediu o ataque. Os manifestantes foram obrigados a fugir pela mata, onde se esconderam.
Por ser uma continuação da Guerrilha do Araguaia, este novo levante é conhecido também como Segunda Guerrilha do Araguaia. No entanto, em função da desordem, das desistências e das traições no desenvolvimento do plano de ataque, o evento é mais conhecido como Guerra dos Perdidos ou Revolta dos Perdidos. Dos quase 200 homens que se reuniram no dia 26 de outubro de 1976 para elaborar uma estratégia de ataque aos funcionários do Incra, apenas 36 se apresentaram para o combate efetivo. Surpreendidos pela polícia, que havia sido informada pelos dois traidores, foram forçados a se esconder na mata, sob muitos disparos de armas de fogo. Cessados os ataques da polícia, os sobreviventes revidaram. Mas o levante foi sufocado e vencido pelas tropas oficiais. Após o confronto, a polícia cercou os povoados vizinhos em busca de mais militantes do movimento. Porém relatórios do Serviço Nacional de Informação alegam que havia muitos policiais corruptos que retiravam famílias de suas casas à força, abusavam da violência e violentavam mulheres.
Revolta dos Perdidos se prolongou silenciosamente com opressões e algumas revoltas pontuais até o final da década de 1980.

Guerra dos cem anos

guerra dos cem anos aconteceu no final da idade média, entre 1337 e 1453, não foram 100, mas sim 116 anos de guerra entre a França e a Inglaterra. Os normandos, que haviam se estabelecido na Inglaterra, tinham coroado sua descendência como monarcas ingleses, estes possuíam na França grandes extensões de terra. Quando, na França, foi extinta a dinastia dos Capetos, o rei Felipe de Valois foi nomeado seu sucessor.
O rei Eduardo III da Inglaterra almejava o trono da França alegando ser descendente dos Capetos pela linhagem materna, visto que sua mãe, Isabel, seria irmã de Luis, Felipe e Carlos, filhos de Felipe, o formoso, e sentiu-se traído com a ascensão de Felipe de Valois, que assumiu como Felipe VI. Os franceses alegavam a impossibilidade de coroar Eduardo III, baseados na lei Sálica, que impedia a sucessão por via feminina. Além disso, a França pretendia adquirir, sob o seu domínio, a província de Flandes, por meio da vassalagem. Assim, Eduardo, como vingança, acolheu em sua corte um parente de Felipe, Roberto de Artois, que havia se rebelado contra sua autoridade. Diante desta situação, Felipe invadiu e se apoderou de Gasconha, propriedade francesa.
O exército francês estava composto por nobres e o inglês por pessoas de todas as classes sociais. Na batalha naval de Sluys, em Crécy e Pitiers, os franceses foram derrotados. Somente Paris resistiu aos anos de miséria e opressão.
O rei João da França foi feito prisioneiro, assim como sua corte e isto o obrigou a negociar o tratado de Brétigny-Calais, assinado em 1360, data em que Eduardo III recuperava suas posses originais, com exceção da Normandia. Os ingleses recuperaram definitivamente Guines, Marck e Calais.
Após o tratado de Calais, vieram alguns anos de paz, mas, com a retomada do conflito, a França recuperou alguns territórios, devido à ação de du Guesclin. Uma nova derrota da França, depois da batalha de Agincourt, expôs este país à possibilidade de contar com um rei inglês: Enrique V.
A atuação de Joana D’arc teve grande destaque, outorgando às forças francesas grande valor espiritual. Era uma jovem analfabeta, convencida de que uma força divina a impulsaria a libertar seu país da opressão inglesa. Joana conseguiu libertar Orleans, em 1429, obtendo logo vitórias em Troves, Chálons e Reyms, onde conseguiu a coroação de Carlos VII. Depois de algumas derrotas, foi capturada pelo duque Felipe de Borgonha, em 1430, quando foi acusada de feitiçaria perante os tribunais da Inquisição e condenada a morte na fogueira, em 1431.
Na França coexistiam dois reis: Carlos VII, que havia sido coroado em Reyms e Enrique VI, imposto pela Inglaterra. A vitória definitiva da França aconteceu em 1453, época em que recuperou todos seus territórios, com exceção da cidade de Calais.

Hipocondroplasia

hipocondroplasia é uma displasia dos ossos (condrodistrofia), que se caracteriza por um crescimento anormal do esqueleto, resultando em indivíduos de baixa estatura e com membros desproporcionalmente pequenos.
Esta condodistrofia é semelhante à acondroplasia, mas distingue-se através dos achados clínicos e radiológicos. Nesta forma de nanismo , a pélvis é normal, a porção proximal da fíbula não é estendida e as complicações neurológicas que podem ocorrer na acondroplasia dificilmente estão presentes. O formato da cabeça não é afetado. Já os dedos são curtos, mas as mãos não apresentam formato de tridente. A configuração vertebral ocorre de forma semelhante em ambos os casos.
Por meio de estudos de ligação, verificou-se que nem todos os indivíduos portadores de hipocondroplasia apresentavam marcadores segregados no cromossomo 4 no mesmo lócus onde está localizada a acondroplasia, levando à hipótese de que a hipocondroplasia é causada por mutações localizadas em outros genes. Todavia, grande parte dos pacientes apresenta outra mutação no mesmo gene.

Cancer

Chamamos de câncer uma classe a qual pertencem mais de 100 doenças, que tem como característica básica o crescimento desordenado e irregular de células do corpo, que invadem outros tecidos (conjunto de células) e podem espalhar-se para outras regiões do organismo (metástase).
Em condições normais as células do nosso corpo crescem e se reproduzem por um processo conhecido como divisão celular, onde uma célula se divide e dá origem a duas células idênticas (mitose), este processo é o responsável pela reposição de células mortas, regeneração dos tecidos saudáveis do corpo ou pelo crescimento do indivíduo. Porém existem situações em as células sofre uma mutação e tornam-se cancerosas, essas células perdem a sua função e começam a se multiplicar rapidamente, invadindo e colonizando áreas reservadas para outras células. Esse crescimento celular descontrolado origina um novo tecido celular, que recebe o nome de tumor. O tumor está divido em duas classes:
Tumor benigno – as células que crescem e se multiplicam não tem a capacidade de invadir outros tecidos.
Tumor maligno – é o tumor formado células cancerosas que tem a capacidade de formar novos vasos sangüíneos, que as nutrirão e assim elas continuarão a crescer e se multiplicar desordenadamente. Através dessa multiplicação essas células invadem e destroem os tecidos celulares vizinhos.

Câncer de Mama
As células cancerosas são menos especializadas do que as células sadias do nosso corpo e por isso ao invadirem os tecidos e começarem a substituir as células normais, os tecidos começam perder suas funções debilitando o órgão e tornando-o suscetível a infecções. Essas células cancerosas também podem chegar ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e se espalhar para outros órgãos dando origem a outros tumores em locais diferentes. Esse processo de disseminação das células cancerosas no corpo recebe o nome de metástase.
Causas
O câncer não é uma doença contagiosa, ele pode se desenvolver em qualquer pessoa independente de idade e condição social, mas existem alguns fatores que podem colaborar com o seu surgimento:
Pré-disposição genética – pessoas com histórico de câncer na família;
Tabagismo – os fumantes tem mais possibilidades de desenvolverem a doença no pulmão, boca ou garganta;
- Consumir bebidas alcoólica em excesso, aumenta as possibilidades dessa doença no estômago ou boca;
- Ficar exposto ao sol excessivamente sem a devida proteção, pode desencadear câncer de pele;
Distúrbio hormonal – provoca câncer de mama;
- Exposição à radiações – pode causar a leucemia;
HPV (papillomavirus humano) – é um vírus que causa verrugas genitais está associado ao desenvolvimento do câncer do colo uterino;
- Hábitos alimentares inadequados, uma vida estressante e a exposição a alguns fatores como poluição, fumaça também estão relacionados com o surgimento dessa doença.
Tratamentos
Hoje a medicina oferece várias modalidades para o tratamento dos pacientes com câncer, onde eles podem ser utilizados sozinhos ou em conjunto:
- Cirurgia – é o procedimento utilizado para a retirada do tumor;
Radioterapia – é o procedimento que utiliza radiação para matar as células cancerosas, sendo que este causa também queimaduras nos pacientes durante o tratamento;
Quimioterapia – utiliza a administração intravenosa de drogas, diluídas em soro, e tem como finalidade impedir a reprodução das células cancerosas levando-as a morte. Esta modalidade de tratamento é o que causa maior efeito colateral nos pacientes: Anemia, Náusea, Falta de apetite, Queda de cabelo, Aumento de peso, Problemas renais;
Hormonioterapia – os tecidos da mama, próstata e endométrio, têm o seu crescimento regulado por hormônios, esse tratamento visa bloquear o crescimento desses tecidos, onde o tumor pode vir a diminuir de tamanho.
Inunoterapia – manipula o sistema imunológico do paciente para que este seja capaz de destruir as células cancerosas.
Transplante de medula óssea é o tratamento dispensado para os pacientes com leucemia.
Com o avanço da medicina novos tratamentos estão surgindo, porém o mais importante para garantir uma boa saúde é a prevenção através de um estilo de vida saudável, sem estresse, com uma alimentação balanceada, e sem excessos com fumo e álcool, utilizar protetor e bloqueador solar. Exames de rotinas devem ser feitos sempre para que em caso de manifestação da doença esta seja detectada em sua fase inicial garantindo assim uma maior eficiência no tratamento.

Ásia

O maior e mais populoso continente do planeta (são aproximadamente 44,3 milhões de km² e 3,6 bilhões de pessoas no ano 2000) também é o local onde existiram as primeiras civilizações de que se tem notícia. Embora o homem tenha surgido na África, foi aqui onde surgiram as primeiras civilizações (aproximadamente 3.500a.C.), mais precisamente na região da Mesopotâmia (terra entre rios) onde hoje fica o Iraque.
O continente asiático se estende desde o Oceano Pacífico a Leste até a Europa e o Mar Mediterrâneo a Oeste, onde também faz divisa com a África no Canal de Suez.
Devido à extensão do continente e às altas cadeias montanhosas que impedem a passagem do ar frio do norte em direção ao sul e do ar quente das correntes marítimas do sul em direção ao norte, a Ásia apresenta um clima bastante variado com regiões desérticas (Deserto de Gobi e do Tibet) na parte central do continente e nas penínsulas Iraniana e Arábica. Enquanto que, nos locais de grande altitude o clima é bastante frio como, por exemplo, as Cordilheiras do Himalaia onde a temperatura chega a até -30ºC. Entretanto, o clima característico na região é o clima de monções, ventos periódicos que atingem o continente devido às variações de pressão atmosférica entre este e o mar.
O relevo asiático também é bastante variado. Lá se encontra a maior depressão do mundo: o Mar Morto está a 392m abaixo do nível do mar, e o ponto mais alto: o Monte Everest com 8.848m. O continente também se caracteriza pelas inúmeras penínsulas e planaltos como as penínsulas da Coréia, do Decã, na Índia e a Península Arábica que compreende a Arábia Saudita, os Emirados Árabes, Catar, Omã e o Iemen. Os principais planaltos são: o Planalto do Pamir (a mais de 4.000m), o Planalto do Tibet, da Mongólia, do Decã (parte central da Península do Decã), o Planalto da Anatólia, da Arábia, do Irã e o Planalto Central Siberiano.
Entretanto, podemos dizer que as regiões maisimportantes do continente asiático são as planícies, pois é justamente nelas onde surgiram as primeiras civilizações do continente, como, por exemplo, as Planícies Mesopotâmica e Indo-gangética. É nelas também onde encontramos os principais rios da região: o Rio Amarelo e o Rio Azul, na Planície da China, osRios Eufrates e Tigre na Mesopotâmia, o Rio Ganges e o Rio Indo na Planície Indo-gangética. A Planície Siberiana se destaca pelos rios que permanecem congelados na maior parte do ano. Já a Planície do Mekong se caracteriza pelas culturas de arroz, o principal alimento da região.
A vegetação do continente também varia bastante por causa do clima e do relevo. As principais são a TaigaTundra, Taiga Siberiana, Estepes, Pradarias, Savanas e as Florestas equatoriais e tropicais nas regiões próximas ao Equador e subtropical e temperada nas regiões da Coréia (do Norte e do Sul) e no Japão.
Ainda fazem parte do continente inúmeras ilhas que compõem a Indonésia, as Filipinas e o Japão.

Brasil na Primeira Guerra Mundial

O Brasil foi o único país latino-americano a participar da Primeira Guerra Mundial.
No início do século XX, cresceram intensamente as tensões na corrida capitalista entre os países europeus. Itália e Alemanha eram países recém unificados e participavam desse contexto oferecendo tempero especial, uma vez que procuravam recuperar o tempo perdido em relação aos demais países e, assim, conquistar suas próprias colônias.
Essa é a era do imperialisto, na qual as colônias não eram mais ocupadas por metrópoles, mas exploradas em questão de influência capitalista e servindo como fontes de matérias primas que impulsionavam a industrialização europeia. Na década de 1910, a tensão existente pela constante disputa de interesses assumiu vias diretas de combate. Iniciava-se, assim, a Primeira Guerra Mundial, em 1914.
A Primeira Guerra Mundial envolveu vários países europeus em combate armado, porém todos foram impactados. Do outro lado do Atlântico, o Brasil se declarou neutro perante o combate que era travado no Velho Mundo. Sem envolvimento direto com o conflito, o governo brasileiro cedeu um navio chamado Rio Branco para ser operado pelos ingleses no combate. Esta foi a única perda do Brasil antes de se envolver com a guerra, pois, em 1916, os alemães afundaram o navio que, na ocasião, estava tripulado por noruegueses. Embora o Brasil não tenha sido diretamente atacado, já que o navio estava a serviço dos ingleses e era tripulado por soldados noruegueses, o evento causou certa comoção nacional, mas o contexto na situação não caracterizava um ataque ilegal da Alemanha ao Brasil. A população realmente se manifestou com indignação atacando e destruindo vários estabelecimentos alemães no Brasil com o ataque sofrido pelo vapor brasileiro Paraná. O navio brasileiro era um dos maiores da marinha mercante da época e foi torpedeado por alemães em águas neutras, matando três brasileiros. Este evento causou grandes manifestações e fragmentou a relação diplomática que era mantida com o Império Alemão até então.
Pior do que o naufrágio de um navio, foram as consequências que a guerra trouxe não só para o Brasil, mas para as relações diplomáticas e econômicas mundiais. No início do século XX, o Brasil tinha sua economia fortemente baseada na exportação de café. A guerra obrigava a mudança da destinação dos recursos dos países envolvidos, o que fez cair o volume de café exportado pelo Brasil, impactando mais diretamente a economia.
O crescimento dos desentendimentos diplomáticos, contudo, levou o Brasil a romper com o bloco germânico e ingressar na Primeira Guerra Mundial. Enquanto outros navios brasileiros eram atacados, o Brasil respondia da mesma forma e aprisionando navios alemães em portos brasileiros. Ao declarar guerra, o Brasil posicionou-se ao lado dos países aliados e abriu seus portos para os companheiros em combate. O país enviou para o continente europeu uma missão médica composta por civis e militares. Chegou-se a elaborar um plano militar que recebeu o nome de Plano Galógeras, porém a guerra terminou antes de qualquer execução. O Brasil só enviou um grupo de sargentos e oficiais à Europa para uma missão preparatória junto ao exército francês, o que também não resultou em nenhum envolvimento com combate. Coube mesmo à marinha a maior participação na Primeira Guerra Mundial, embora tenha sido uma participação muito modesta também.
A participação do Brasil na guerra possibilitou que o governo brasileiro ocupasse uma cadeira na Conferência de Paz de Paris, que originou o Tratado de Versalhes, e, assim, foi possível receber o pagamento de indenização por parte da Alemanha por ter prejudicado o comércio de café brasileiro. O Brasil também foi um dos fundadores da Liga das Nações.
Inicialmente, o Brasil foi impactado pela Primeira Guerra Mundial por reduzir drasticamente o comércio de seu principal produto de exportação, o café. Com o fim do conflito armado, houve uma grande demanda por diversos gêneros alimentícios, o que permitiu uma dinamização da economia brasileira e reaquecimento da economia. Além disso, o estrago feita pela Primeira Guerra Mundial no continente europeu possibilitou que o Brasil passasse por um surto de industrialização, influenciando ainda mais na dinamização da economia e na diminuição de produtos importados.