sexta-feira, 26 de julho de 2013

A geografia dos EUA

Os Estados Unidos da América são uma república federal formada por 50 estados agrupados, exceto o arquipélago do Havaí e o Alaska, situado a noroeste do Canadá. Ocupam a parte central do subcontinente norte americano estendendo-se por 4000 km de leste a oeste e 2000 km de sul a norte. Este país de grandes dimensões (o quarto maior do mundo) faz fronteira com o Canadá ao norte, com o Oceano Atlântico a leste, a sudeste com o golfo do México e o Oceano Pacífico a oeste.

Mapa dos Estados Unidos
Os territórios norte americanos compreendem a ilha de Porto Rico, que possui status de estado livre associado, a zona do canal do Panamá, as Ilhas Virgens (no Caribe) e diversas ilhas e ilhotas do pacífico (Guam, Samoa Americana, Midway, Wake, etc.). Sua capital é Washington e está situada no distrito de Columbia.
De este a oeste, há cinco grandes unidades geomorfológicas: a planície litoral atlântica, a cadeia dos Apalaches, a planície central, as Montanhas Rochosas e terras altas do oeste e a cordilheira da costa.
Dadas as dimensões deste país há ali um grande número de paisagens climatobotâncias. O clima polar aparece no norte do Alaska e é o de menor representatividade do país. O clima continental úmido aparece basicamente ao este do rio Mississipi e os montes Apalaches, na metade norte desta região, também podendo ser encontrado em alguns pontos a oeste das Montanhas Rochosas. O clima seco das latitudes médias aparece nas zonas centrais dos Estados Unidos a este do rio Mississipi e em muitas depressões das Montanhas Rochosas. O clima marítimo da costa oeste tem pouca representação, limita-se a uma estreita faixa da costa do Pacífico (desde o norte da Califórnia até a fronteira com o Canadá, e na costa do Alaska). O clima mediterrâneo também aparece numa faixa muito estreita da costa oeste. O clima sub-tropical úmido aparece em todo o sudeste estadunidense, desde a metade sul da costa este até quase a fronteira com o México (por boa parte do golfo do México e penetrando em direção ao interior pelo sul das planícies centrais. O clima subtropical seco está nas imediações do deserto do sul. O clima tropical seco aparece nos vales do sul das Montanhas Rochosas.

Mapa dos Estados Unidos
Em relação à vegetação, nos Estados Unidos encontramos a tundra, que ocorre na costa do Alaska (desde o norte ao sul e acontece numa estreita faixa próxima da costa); o bosque boreal, que se desenvolve em todo o centro do Alaska; o bosque de coníferas, que se desenvolve por todo o este do Mississipi até a costa, desde os Grandes Lagos e descendo muito ao sul graças ao montes Apalaches; o bosque mediterrâneo está localizado numa estreita faixa do centro e do sul da Califórnia; o bosque sub-tropical úmido aparece em volta do golfo do México e na Flórida e vai em direção ao interior ao longo do rio Mississipi; as estepes estão muito desenvolvidas na zona central daquele país desde as Montanhas Rochosas até o rio Mississipi; o deserto ocorre em diversos graus, no interior dos vales baixos da metade sul das Montanhas Rochosas, e ao longo da fronteira com o México; os mangues ocorrem desde a Flórida até a fronteira com o México.

Aquecimento global

Como o próprio nome já diz, aquecimento global é a elevação da temperatura do planeta, gerando sérias complicações como: furacões, secas, enchentes, extinção de milhares de animais e vegetais, derretimento dos pólos e vários outros problemas que o homem não tem condições de enfrentar ou controlar.
Há muitos anos, o homem destrói o planeta (matando e poluindo) e os pesquisadores alertam sobre as conseqüências graves desses atos.
Existem várias evidências que a temperatura do planeta aumentou: os termômetros subiram 0,6ºC desde o meio do século XIX, o nível dos oceanos também subiu e as regiões glaciais do planeta estão diminuindo. Os cientistas também consideram prova do aquecimento global, a diferença de temperatura entre a superfície terrestre e a troposfera (zona atmosférica mais próxima do solo).
A maioria dos cientistas climáticos acredita que o aumento da quantidade de gases estufa (gás carbônico, metano, etc) lançados na atmosfera provoca uma elevação da temperatura, a emissão desses gases (fruto do desmatamento e da queima de combustíveis fósseis) formam uma barreira impedindo que o calor se propague aumentando a temperatura da terra. 
Os maiores responsáveis pela emissão desses gases são os Estados Unidos (que lideram a lista com cerca de 36% do total mundial), a União Européia, China, Rússia, Japão e Índia.
IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas ou Intergovernamental Panel on Climate Change) criado pela ONU, ganhou destaque por causa dos seus esperados relatórios a respeito das causas desse imenso problema e também por apontar alguns caminhos para reverter a situação.
O Brasil já contribui para mudar esse triste quadro, aqui já existe o desenvolvimento de matrizes energéticas de origens vegetais (etanol, biodiesel).
Em 2005, entrou em vigor o Protocolo de Kyoto que conta com a participação de centenas de nações que se comprometeram a reduzir as emissões de gás na atmosfera; porém, os EUA ainda não assinaram o acordo.
Os cientistas climáticos alertam que as conseqüências do aquecimento global terá dimensões imensas, a maioria deles prevê a falta de água potável, mudanças nas condições de produção de alimentos e aumento do número de mortes causados pelas várias catástrofes (inundações, calor, secas, etc), além do aumento do nível do mar e a extinção de várias espécies animais e vegetais. Há uma grave probabilidade da malária causar a morte de mais de 1 milhão de pessoas ao ano.
Provavelmente, as nações mais prejudicadas serão aquelas que não tem muitas condições de combater esse problema, pois não possuem recursos financeiros, tecnológicos e científicos.

América Latina

A expressão “América Latina” é usada comumente para se referir a todos os países do continente americano com exceção de EUA e Canadá. Porém, não há nenhuma “lista” oficial de países “latino-americanos” e as diversas fontes de informação divergem um pouco quanto aos países que realmente fariam parte da América Latina.
Segundo o senso comum, ou o significado mais empregado, os países que compõem a “América Latina” seriam os que fazem parte da América do Sul, América Central e o México.
Essa definição é parecida com a que é utilizada pela ONU, porém, da classificação geralmente utilizada por ela, são excluídos o Caribe e o México, embora eles possam aparecer em outras definições.
Por outro lado, algumas fontes definem a “América Latina” como o nome que se dá aos países dos continentes americanos que foram colonizados predominantemente por países latinos (denominação dada aos países europeus que surgiram após a queda do Império Romano do Ocidente e que têm como língua majoritária, línguas latinas. Por exemplo: Espanha, França, Portugal, Romênia, etc.) e onde a língua oficial é derivada do latim (neolatina), como o espanhol, o português e o francês.

América Latina
Segundo esta definição, não fariam parte da América Latina, além dos EUA e Canadá (embora no Canadá as línguas oficiais sejam o inglês e o francês e este último seja o mais falado), o Suriname  e a Guiana, ambos colonizados por Inglaterra e Holanda (países de origem germânica) e que tem como língua oficial o holandês e o inglês, respectivamente. Mas esta definição engloba também, alguns países do Caribe como Cuba, Haiti e República Dominicana, que tem o espanhol ou o francês como língua oficial.
A expressão teria sido usada pela primeira vez por Napoleão III no século XIX, na mesma época em que teria surgido a expressão de “Europa latina” para designar os países europeus de língua neolatina. Outras fontes apontam para Michel Chevalier que teria usado o termo em 1836.
A utilização do termo foi consolidada com a criação da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) em 1948, pelo Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC) e a partir daí passou a ser largamente utilizado para denominar os países latino-americanos, embora com algumas divergências.
A junção de todos os países das Américas do Sul e Central em uma denominação comum, não pode, contudo, levar a uma interpretação errônea de que todos estes países são iguais. Seja cultural, econômica, ou socialmente.

América do Sul

Com uma extensão de cerca de 17,8 milhões de km², a América do Sul  comporta 6% da população mundial dividida em 12 países e 7 territórios. São eles a Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela e, os territórios da Guiana Francesa, Ilha de Páscoa, Ilhas Galápagos, Ilhas Geórgia e Sandwich, Fernando de Noronha e Ilhas Malvinas. Limita-se ao norte com a América Central, à leste com o oceano atlântico e à oeste com o oceano pacífico.

Países da América do Sul
Atravessado pela Linha do Equador e pelo Trópico de Capricórnio, o continente possui a segunda maior cordilheira do mundo na Região Andina que se estende desde a Venezuela até o Chile e a Argentina. No vale do Amazonas encontramos a maior bacia hidrográfica do mundo, e também, a região de maior biodiversidade: a floresta Amazônica. O clima tropical úmido garante alta densidade pluviométrica em toda a região que se situa entre a Linha do Equador e o Trópico de Capricórnio, com algumas exceções devido ao relevo.
O clima no continente Sul Americano é bastante diversificado devido ao tamanho do continente. Na região mais próxima a linha equatorial predomina o clima tropical úmido. Ao sul do Trópico de Capricórnio têm-se áreas de clima temperado. As regiões mais frias do continente são o extremo sul e a região dos Andes, devido à altitude. Em contraste, a América do Sul também abriga o deserto mais seco do mundo, o Deserto do Atacama no Chile. Lá existem pessoas que nunca viram uma chuva na vida: no local podem-se passar até 20 anos sem chover.

Foto de satélite da América do Sul
Por causa das influências climáticas, a vegetação também varia muito de região para região. Nas áreas de clima favorável encontram-se florestas de alta densidade como a floresta Amazônica (uma floresta equatorial) e a Mata Atlântica que, embora bastante devastada (desmatamento da Amazônia, desmatamento da Mata Atlântica) durante o processo de colonização, ainda guarda uma das maiores diversidades biológicas do planeta. No sul do Brasil e na Argentina encontram-se as pradarias ou campos, sendo os Pampas, as maiores pastagens da América do Sul. Outra vegetação encontrada na América do Sul é a caatinga. Típica da região nordeste do Brasil, o maior e mais populoso país do continente, ela se caracteriza por possuir plantas resistentes ao fogo, as xerófitas. Em regiões de clima frio podem ser encontradas também as florestas de araucária. Ou ainda, espécies de cactos e plantas típicas de deserto em regiões mais áridas. A savana e o cerrado também pertencem à grande variedade de vegetação do continente.
Na América do Sul podem ser encontradas diversas etnias e línguas diferentes que vão desde o português e o espanhol, que são as mais faladas, até o caiapó e o bantu. O primeiro é um dialeto indígena e o segundo um dialeto de origem africana trazido pelos escravos. A miscigenação, aliás, é uma característica típica do continente sul americano que teve sua colonização baseada na exploração dos recursos naturais.
Os principais recursos explorados até hoje em todo o subcontinente são o ouro, cobre, prata, mercúrio, diamante,chumbo, zinco, manganês e estanho, sendo o carvão um mineral pouco encontrado e a bauxita e o ferro os de maior importância econômica. O petróleo e o gás natural também se encontram bem distribuídos pelo continente.

América do Norte

O subcontinente da América do Norte compreende o CanadáMéxicoGroenlândia e os Estados Unidos da América (EUA). Limita-se ao sul com a América Central  na fronteira entre o México e os Estados Unidos, a norte com o Oceano Glacial Ártico, a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com o Pacífico.
Na região norte pertencente ao Canadá existe um grande número de ilhas e a maior ilha do mundo, a Groenlândia que pertence à Dinamarca (país da Europa). Outras ilhas que fazem parte do continente americano, mas pertencem a outros países são as Bermudas (Reino Unido) e o território ultramarino de Saint Pierre et Miquelon (francês). O Havaí, que fica no Oceano Pacífico pertence aos EUA.

Mapa da América do Norte e seus Países
(mapa: http://www.webbusca.com.br/atlas/americadonorte)
Comumente, usa-se a expressão ”norte-americano” para se designar os cidadãos apenas dos EUA, aplicando-se o gentílico “canadense” ou “canadiano” aos habitantes do Canadá, e “mexicano” aos do México. Como peculiaridade o território norte-americano apresenta uma divisão bastante simétrica entre os seus Estados.
A princípio a população da América do Norte era formada por índios que habitavam principalmente o território do oeste dos EUA,esquimós, nas áreas mais frias do Canadá e Alaska (EUA) e os astecas no México. Devido ao processo de colonização, ocorreu a miscigenação dos povos locais com os colonizadores principalmente europeus, e mais característica no Canadá tornando-o um dos países mais ricos culturalmente.
A população canadense se compõe de descendentes de franceses, ingleses, espanhóis e holandeses. Por isso, os idiomas mais falados em todo o território canadense são o inglês e o francês.
O território do subcontinente norte americano é bastante extenso apresentando uma grande variação de temperatura. No norte, nas regiões mais ao norte do Canadá e no Alaska o clima é extremamente frio com o solo coberto de neve por todo o ano em algumas regiões. Já no sul, em regiões do México e dos EUA, encontramos desertos como o Deserto de Sonora no Sudoeste da América do Norte e o Deserto do Vale da Morte nos EUA.
Quanto ao relevo, o subcontinente norte-americano apresenta extensas cadeias montanhosas como os Montes Apalaches e as Montanhas Rochosas que fazem parte das Cordilheiras Ocidentais, e também, três regiões de planícies sendo a primeira na costa do Atlântico, a segunda a planície Central e a terceira, o chamado “escudo canadense”. O Grand Canyon, um grande desfiladeiro originado pelo rio Colorado, pode chegar em alguns pontos, a mais de 1600m de profundidade.
As maiores cidades da América do Norte concentram-se em torno dos Grandes Lagos (Superior, Michigan, Huron, Erie e Ontário): conjunto de cinco lagos situados entre o Canadá e os EUA. Outros rios importantes da região são os rios Mississipi, que atravessa os EUA de norte a sul, e o rio Grande no México. Na hidrografia canadense se destacam os inúmeros lagos, alguns dos quais permanecem congelados o ano inteiro (Lagos glaciais). Somando mais de dois milhões de lagos, ou 7,6% do território do Canadá.
A costa recortada da América do Norte apresenta importantes penínsulas como a da Califórnia e da Flórida nos EUA e aPenínsula de Yucatã no México. Uma curiosidade interessante é que a Península da Califórnia pertence à placa Tectônica do Pacífico que se desloca no sentido contrário ao da placa Norte-americana, o que leva alguns cientistas a afirmarem que um dia a Península da Califórnia não fará mais parte do continente americano. Essa característica explica, por exemplo, o grande número de terremotos que existem no local, provocado pelo movimento das placas.
Quanto à flora, destaca-se a tundra na região do Canadá, a taiga e a floresta de coníferas mais ao sul e as estepes e pradarias no centro do continente. Na região norte do México e parte das Cadeias Ocidentais predomina a vegetação típica de deserto.

Acondroplasia

Acondroplasia (palavra derivada do grego a=privação, chóndros=cartilagem e plásis=formação), também chamada de nanismo acondroplásico, é uma das formas mais comuns de baixa estatura desproporcional, que ocorrer devido ao impedimento do correto desenvolvimento dos ossos em comprimento. Popularmente, os indivíduos portadores dessa condição são conhecidos como anões.
A acondroplasia é de origem hereditária, é autossômica dominante e a maioria é esporádica, resultado de nova mutação, em outras palavras, é o primeiro caso da família.
O quadro clínico dessa condição é típico e já pode ser observado ao nascimento. Os achados que caracterizam a acondroplasia são: baixa estatura desproporcionada, encurtamento rizomélico dos membros, macrocefalia, fronte ampla e proeminente, face plana, base nasal deprimida, tronco longo e estreito, cifose e lordose acentuadas, braquidactilia e dedos fusiformes. Em alguns casos pode ocorrer hipotonia da musculatura, resultando em um retardo do desenvolvimento motor.
Muitas vezes, a doença vem acompanhada por diversos problemas de desenvolvimento que leva à morte prematura, antes do primeiro ano de vida. No entanto, quando esses problemas são inexistentes, sendo presente apenas o defeito de crescimento dos ossos longos, a esperança de vida desses indivíduos se iguala com o a população em geral.
As complicações clínicas que podem acompanhar a acondroplasia, são:
  • Hidrocefalia, devido ao estreitamento dos forames da base do crânio, e também, em conseqüência do aumento da pressão venosa intracraniana pela estenose do seio sigmóide.
  • Problemas respiratórios em conseqüência da obstrução da passagem do ar, de origem central (compressão da medula cervical) ou obstrutiva (estreitamento das coanas, da nasofaringe, da traquéia e/ou caixa torácica). Os sintomas podem incluir ronco noturno, hiperextensão do pescoço durante o sono ou apnéia do sono.
  • Obesidade. Este é um problema importante que pode piorar os problemas articulares e aumentar as chances de complicações cardiovasculares.
  • Problemas dentários.
O diagnóstico é feito através do exame clínico, sendo que a confirmação é feita por meio do exame radiográfico, que evidencia um quadro bem característico.
Como já foi dito, nos casos onde há ausência dessa condição na família, provavelmente a acondroplasia resulta de uma nova mutação. Visando a questão do aconselhamento genético, estima-se para os progenitores do indivíduo afetado uma probabilidade muito baixa dessa condição para os outros filhos. Já com relação à futura prole de um portador da acondroplasia, existe uma probabilidade de 50% de filhos afetados.
Os portadores dessa condição geralmente sofrem com o preconceito da sociedade, além de serem também esquecidos por esta. A falta de acessibilidade em ambientes, produtos e uso de serviços públicos, como balcões de atendimento, prateleiras de supermercados, degraus de escada e de meios de transporte, caixas eletrônicos e mobílias em geral, evidenciam esse esquecimento.

Espondilose cervical

espondilose cervical é definida com um conjunto de alterações resultantes da artrose da coluna cervical.
Com o passar dos anos, os discos intervertebrais  da região cervical perdem água, levando a redução de elasticidade dos mesmos. Quando há uma insuficiente nutrição dos discos, ocorre perda dos elementos que o formam, com consequente diminuição da altura e da sua resistência aos choques decorrentes do simples movimento ou de traumas, tornando-os mais propensos a rupturas e degeneração. Por conseguinte a estas reações discais, ocorrem reações das vértebras adjacentes, levando à formação de osteófitos (bicos-de-papagaio), que tendem a fundir as vértebras. O somatório desses acontecimentos pode levar à redução do canal vertebral, no qual está contida a medula espinhal.
Existem diversas causa para a espondilose cervical. Pequenos traumatismos copiosos favorecem o aparecimento de lesões nos discos intervertebrais, sendo que algumas profissões aumentam esse risco. Outro fator de grande importância é o tabagismo, pois este altera a microcirculação sanguínea, levando à consequente prejuízo da nutrição dos discos. O conjunto de alterações nas vertebrais e discos cervicais leva à compressão da medula e raízes espinhais.
As manifestações clínicas compreendem dor cervical e limitação dos movimentos da região cervical. Em algumas pessoas, o estreitamento do canal medular pode levar à compressão nervosa. A radiculopatia é a compressão de uma raiz nervosa, que se caracteriza por dor que irradia do pescoço para a escápula e para um dos braços, associada à sensação de formigamento ou de dormência dos mesmos.
Já  a mielopatia é quando ocorre a compressão da medula espinhal, em consequência da espondilose. Há perda progressiva dos movimentos de todos os membros. Normalmente, inicia-se com dificuldade progressiva para caminhar, juntamente com uma sensação de enrijecimento dos músculos dos membros inferiores. Há perda da capacidade de comandar as pernas que, por conseguinte, afeta também os membros superiores. Uma sensação de dormência surge nas pernas e no tronco, que ascende rapidamente. Juntamente, surge uma sensação de urgência para urinar, que evolui para incontinência urinária. Nos homens, disfunção erétil também está presente.
O diagnóstico é feito por meio de exame clínico e confirmado através de exames de imagem, preferencialmente a ressonância magnética, utilizada para estudo do estreitamento do canal espinhal, o grau de compressão e a forma como as raízes acometidas encontram-se distribuídas.
Os casos mais brandos, no qual não há comprometimento das funções nervosas, o tratamento é sintomático, juntamente com exercícios que objetivam melhorar e aumentar os movimentos da região cervical, bem como corrigir a postura quando esta se encontra alterada. Nos casos no qual somente a radiculopatia encontra-se presente, pode ser tratado com antiinflamatórios, analgésico e exercícios fisioterápicos. Já quando há mielopatia progressiva, o tratamento consiste em realizar a descompressão da medula por meio de procedimento cirúrgico.

Cifose

Por toda a extensão da coluna vertebral existem curvaturas, conhecidas por lordose, nas regiões cervical e lombar, e cifose, nas regiões torácica e sacrococcígea. As curvaturas da coluna são definidas durante o crescimento de uma pessoa, variando sua amplitude de indivíduo para indivíduo.
Cifose
As cifoses  são curvaturas primárias, desenvolvidas na fase embrionária do indivíduo, que podem sofrer deformações devido à má postura, gerando a hipercifose, uma patologia considerada típica da adolescência e de pessoas introspectivas. Isso ocorre porque a postura incorreta causa uma curvatura acentuada na coluna, deixando o indivíduo com os ombros projetados para frente e o dorso arredondado.
O indivíduo com hipercifose possui um arqueamento das costas, que surge gradativamente, com ou sem dor, fadiga, sensibilidade e rigidez da coluna vertebral. A hipercifose torna os músculos da região torácica fortes e curtos, o que ocasiona o surgimento da corcunda.
As causas principais são a má postura (dorso curvo juvenil), a doença de Scheuermann (Cunhamento vertebral >5º), problemas neuromuscular (paralíticas) ou congênitos (mal formação), problemas inflamatórios causados por Osteomielites, e pós traumas oriundos de fraturas e osteoporose.
Geralmente, a curvatura acentuada na coluna do indivíduo não é percebida por ele, mas por seus familiares e amigos, podendo ser confirmada através de diagnótico baseado em radiografias da mesma.
Dependendo da origem da deformação, o tratamento pode variar de exercícios fisioterápicos, uso de colchões mais firmes, coletes ortopédicos e palmilhas posturais; até sessões de Reeducação Postural Global (RPG), método baseado na manipulação de vértebras e membros.
No primeiro caso, a fisioterapia, o colchão, o colete e a palmilha são empregados na correção postural, cada qual com sua aplicação e complementando-se uns aos outros. O colete, por exemplo, deve ser usado até se completar o crescimento do indivíduo, enquanto que as palmilhas posturais incrementam o tempo e a eficácia do tratamento.
O RPG, por sua vez, visa a liberação e o alongamento total dos músculos encurtados com o passar dos anos e que causam os devios posturais. O RPG tem suas manipulações sincronizadas com uma respiração específica para cada caso.
O tratamento para a hipercifose só é eficaz até os 15 anos de vida, por meio da fisioterapia, para o relaxamento muscular, e coletes em casos da curvatura muito acentuada, acima de 40°. Em casos raros também é usado o recurso da cirurgico. Nos idosos a hipercifose está associada à osteoporose. Todavia, em todos os casos a deformação é devidamente identificada e proscrito o tratamento ideal para ela.

Pé diabético

pé diabético é um termo utilizado para definir as diversas alterações anatomopatológicas e neurológicas periféricas que acometem os pés de indivíduos portadores de diabetes mellitus.
Dentre as complicações capazes de causar o pé diabético, estão: neuropatia diabética, que são alterações nos nervos periféricos; problemas circulatórios, como micro e macroangiopatia diabética; e infecções. A redução do fluxo sanguíneo, o desenvolvimento de lesões que se infeccionam e de complicada cicatrização pode resultar em gangrena.
O pé diabético tem sido responsável por aproximadamente 25% das internações hospitalares em pacientes com diabetes mellitus e, comumente, o paciente percebe a lesão somente quando esta se encontra em estágio avançado e com uma infecção secundária, fatos que dificultam o tratamento, em consequência da insuficiência circulatória instalada.
Os locais mais comumente acometidos são:
  • Dedos, nos quais podem surgir deformações, que formam calosidades ulceráveis devido à pressão;
  • Sulcos interdigitais, pois estes são locais onde podem surgir fissuras e cortes com facilidade, além de ser propício para a instalação de fungos;
  • Região distal do pé, sendo que metatarsos ulcerados podem evoluir para uma osteomielite;
  • Região medial do pé, pois este é um local de apoio, sujeito a calosidades.
Dentre as manifestações clínicas que podem estar presentes, encontram-se:
  • Ausência ou redução dos reflexos do tendão, das patelas e do calcanhar;
  • Redução da sensibilidade térmica e dolorosa e áreas de anestesia, o que justifica as lesões;
  • Mau odor exalado pela gangrena diabética.
O diagnóstico é alcançado através do histórico clínico apresentado pelo paciente, juntamente com o exame físico da lesão.
De acordo com artigos publicados por pesquisadores renomados e de consenso internacional, o tratamento deve seguir os seguintes passos:
  • Alívio da compressão e proteção da lesão ulcerada;
  • Restabelecimento da circulação sanguínea cutânea normal;
  • Tratamento de infecções secundárias;
  • Controle metabólico e tratamento de comorbidades;
  • Cuidados locais com a lesão, bem como inspeção regular das mesmas;
  • Debridamento regular da ferida, que deve ser realizada somente por profissionais habilitados para tal;
  • Controle de exsudação e manutenção de ambiente úmido;
  • Uso de produtos biologicamente ativos em úlceras neuropáticas, como, por exemplo, colágenos, fatores de crescimento, tecidos de bioengenharia, entre outros;
  • Oxigenioterapia hiperbárica;
  • Uso de curativos de sais de prata ou outros agentes antimicrobianos.

Os maiores continentes do mundo (em população)

Sabemos que o nosso planeta, em sua crosta terrestre, é dividido, naturalmente, em continentes e, politicamente, em países (nações) que surgiram, se formaram e se delinearam por meio de acontecimentos históricos, culturais e sociais. Cada país  tem sua extensão territorial definida pela quantidade de quilômetros quadrados de seu território.
No planeta Terra, os oceanos ocupam mais de 70% de toda a área, o restante, cerca de 29,1 %,  é referente às regiões continentais estimadas em 149,3 milhões de quilômetros quadrados. Cada país é subdividido em estados (ou províncias), distritos e cidades.
Todo estudante, quando inicia os estudos em geografia na escola, logo ficam curiosos em saber qual o maior país do mundo e, não somente pela curiosidade, poderemos considerar que a extensão territorial de uma nação interfere diretamente nas sua história, composição cultural, densidade populacional, estrutura de serviços públicos e no seu potencial econômico de produção e consumo.
Os antes 22 milhões de km² quadrados da URSS, foram herdados, em grande parte, pela atual Rússia que, após a dissolução do bloco soviético, manteve-se como o maior país do mundo em extensão territorial. Sendo um país euroasiático, cuja porção europeia é de 4.238.500 km².
A herança territorial predominante à Rússia é justificada pelo passado histórico e cultural do país (antes da instauração comunista), e por ter sido a base central do regime soviético, tanto que a cidade de Moscou sempre foi mantida como a capital, mesmo depois da dissolução.
Os sete maiores países do mundo são considerados países continentais, a extensão da Argentina pode ser alterada para menos, se considerarmos uma porção de seu território Antártico.
Leia a seguir, lista dos dez  maiores países do mundo em extensão territorial:
  1. Russia – 17.098.242 km²
  2. Canadá – 9.984.670 km²
  3. China – 9.640.011 km²
  4. Estados Unidos – 9.629.091 km²
  5. Brasil – 8.514.877 km²
  6. Austrália – 7.692.024 km²
  7. Índia – 3.287.263 km²
  8. Argentina – 2.780.400 km²
  9. Cazaquistão – 2.724.900 km²
  10. Sudão – 2.505.813 km²
Países de grande extensão territorial e com baixo número populacional, ou com concentração populacional em determinada área, são referidos como países de baixa densidade demográfica. Todo país de grande extensão territorial possui maiores responsabilidades sobre fiscalização de fronteira, infraestrutura de transportes e manutenção de instituições públicas nos principais pontos da nação.

Europa

Conhecido como “velho mundo”, o continente europeu limita-se a oeste com o Oceano Atlântico, ao sul com o Mediterrâneo, ao norte com o oceano Glacial Ártico e a leste com a Ásia, sendo que os Montes Urais formam uma divisa natural nesta parte do continente.
importância do continente europeu reside no fato de este ter sido o palco das maiores transformações da história da humanidade e de algumas de suas mentes mais brilhantes, como a Segunda Guerra, a Revolução Industrial na segunda metade do século XVIII e as teorias de Copérnico e Einstein, europeus que mudaram a história da ciência.
A geografia política da Europa é totalmente determinada pela história desse continente. Após inúmeros séculos de ocupações, invasões e revoluções, a Europa chegou ao seu formato atual, embora ainda instável em algumas regiões como a Geórgia, a questão Basca, etc.
Atualmente a mudança mais significativa é a formação do grande bloco econômico da União Européia (UE) que abrange 15 países do total de 48 do continente. Entre os países da UE foram abolidas todas as barreiras comerciais e de fronteira permitindo-se o trânsito livre entre estes países.
Por se localizar totalmente no hemisfério norte e com uma altitude que fica em torno de 340m, o continente europeu apresenta climas frios e temperados, divididos em três tipos principais: o oceânico que abrange a faixa da Noruega até Portugal, o clima continental em parte da Alemanha, e nos países bálticos até a Polônia, e o clima mediterrâneo nos países da costa, chegando até a França.
Esse clima propicia o surgimento das vegetações de Tundra mais ao norte, do bosque boreal ou de coníferas ao sul dessa área, bosques temperados nas regiões costeiras com uma variação na costa mediterrânea, apresentando espécies típicas desse local como as azinheiras e os sobreiros, e estepes que se estendem da Hungria até a Ucrânia. Embora seja o continente mais explorado pelo homem, ele ainda abriga uma quantidade considerável de espécies de animais e de vegetais, sendo que nas regiões montanhosas encontram-se espécies típicas como o alce e o cabrito montês.
A baixa altitude do continente e o clima não tão extremo quanto em outras partes do globo, facilitaram a ocupação do lugar por povos vindos de outras regiões da Europa que foram decisivos no processo de diferenciação da cultura, como por exemplo, os povos de origem germânica (Visigodos, Ostrogodos, saxões, etc.) que deram origem às chamadas “invasões bárbaras” durante os séculos IV e V.
Atualmente os descendentes desses povos, que formam a atual população européia, habitam uma área total de 10.349.915km² totalizando 745.500.000 pessoas (em 2000) fazendo da Europa o continente mais urbanizado do mundo.
Pertencem ainda ao continente europeu algumas ilhas distribuídas pela costa do Atlântico Norte e do Mediterrâneo como, as Ilhas Britânicas, Islândia, Sicília, Sardenha, Córsega, Creta, Malta e Chipre.
74% da população da Europa vive em cidades totalizando uma população de 551.670.000 pessoas com uma densidade de 72,03 habitantes/km², a maior do mundo. O PIB per capita fica em torno de US$12.813,00, podendo variar muito entre os países. Por quase todo o continente sobressai o tipo caucasóide (branco) com algumas exceções de povos de origem mongolóide e as línguas predominantes são aquelas de origem latina como o francês e o italiano.
Quanto ao relevo, na região setentrional do continente encontramos bacias sedimentares, planícies e maciços montanhosos que se estendem até a região meridional onde se encontram os pontos mais altos do continente.